Protocolo de Síndromes Coronarianas Agudas

Protocolo de Síndromes Coronarianas Agudas

O que é Síndrome Coronariana Aguda?

      O termo SCA é empregado nas situações em que o paciente apresenta evidências  clínicas e/ou laboratoriais de isquemia miocárdica aguda, produzida por desequilíbrio entre oferta e demanda de oxigênio para  o miocárdio, tendo como causa principal a instabilização de uma placa aterosclerótica.
      A SCA se apresenta sob duas formas clínicas: com supradesnivelamento do segmento ST (SCACSSST), ou infarto agudo do miocárdio com supra de  ST (IAMCSST), e aquela sem supradesnivelamento do segmento ST (SCASSST).  Esta diferenciação é fundamental para o tratamento imediato da SCACSST através da reperfusão miocárdica, seja com trombolíticos ou com angioplastia primária.
      A SCASSST se subdivide  em angina instável (AI) e infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST (IAMSSST). Ambos tem apresentações clínicas e eletrocardiográficas semelhantes, sendo distinguidas pela elevação (IAMSSST) ou não (AI) dos marcadores de necrose miocárdica, como troponina e creatinofosfoquinase  – fração MB (CK-MB), após algumas horas do início dos sintomas.
      Estudos recentes de âmbito mundial mostram que a SCACSST ocorre em 1/3 dos casos, enquanto a maioria dos pacientes com SCASSST apresenta-se com AI.

Funcionalidades

      Funcionalidades principais do protocolo:
  1. Receber informações sobre qual SCA o paciente tem ou se a dor torácica não é isquêmica;
  2. Indicar o melhor tratamento de acordo com critérios de tipo de SCA, comorbidades e idade;
  3. Alertar para possíveis tratamentos que possam ser usados ou que devam ser evitados.
      Responsável técnico:
  1. Equipe médica do Hospital Margarida
  2. Equipe técnica da Mindify

Instruções de uso

      Para uso do protocolo de síndromes coronarianas agudas, primeiramente o agente de saúde deverá indicar qual o provável diagnóstico do paciente.
      

      No próximo passo o agente de saúde deverá indicar alguns sinais vitais que devem ser aferidos em todos atendimentos e que são fundamentais para disparar alertas sobre medicações que podem ou não ser utilizadas.


      Quando indicado que o provável diagnóstico do paciente é qualquer um que não seja uma dor torácica não isquêmica são apresentados os parâmetros para que se informe alguns sinais e sintomas do paciente e os medicamentos para tratamento de SCA.

  
      Ao indicar que o paciente tem uma pressão arterial ou frequência cardíaca alteradas, que tem alguns dos sinais ou sintomas ou que a idade é elevada (75+ anos) serão disparados alertas indicando doses de medicamentos a ser usadas, medicamentos que devem ser evitados, medicamentos que podem complementar o tratamento com algum outro e doses de ataque que devem ou não ser usadas.
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