O termo SCA é empregado nas situações em que o paciente apresenta evidências clínicas e/ou laboratoriais de isquemia miocárdica aguda, produzida por desequilíbrio entre oferta e demanda de oxigênio para o miocárdio, tendo como causa principal a instabilização de uma placa aterosclerótica.
A SCA se apresenta sob duas formas clínicas: com supradesnivelamento do segmento ST (SCACSSST), ou infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAMCSST), e aquela sem supradesnivelamento do segmento ST (SCASSST). Esta diferenciação é fundamental para o tratamento imediato da SCACSST através da reperfusão miocárdica, seja com trombolíticos ou com angioplastia primária.
A SCASSST se subdivide em angina instável (AI) e infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST (IAMSSST). Ambos tem apresentações clínicas e eletrocardiográficas semelhantes, sendo distinguidas pela elevação (IAMSSST) ou não (AI) dos marcadores de necrose miocárdica, como troponina e creatinofosfoquinase – fração MB (CK-MB), após algumas horas do início dos sintomas.
Estudos recentes de âmbito mundial mostram que a SCACSST ocorre em 1/3 dos casos, enquanto a maioria dos pacientes com SCASSST apresenta-se com AI.
Funcionalidades
Funcionalidades principais do protocolo:
- Receber informações sobre qual SCA o paciente tem ou se a dor torácica não é isquêmica;
- Indicar o melhor tratamento de acordo com critérios de tipo de SCA, comorbidades e idade;
- Alertar para possíveis tratamentos que possam ser usados ou que devam ser evitados.
Responsável técnico:
- Equipe médica do Hospital Margarida
- Equipe técnica da Mindify
Instruções de uso
Para uso do protocolo de síndromes coronarianas agudas, primeiramente o agente de saúde deverá indicar qual o provável diagnóstico do paciente.
No próximo passo o agente de saúde deverá indicar alguns sinais vitais que devem ser aferidos em todos atendimentos e que são fundamentais para disparar alertas sobre medicações que podem ou não ser utilizadas.